A poeira vermelha, companheira fiel das estradas vicinais de Biritiba Mirim, parecia ter se infiltrado em cada poro da terra, em cada folha seca, e agora, suspeitava eu, em cada…
A poeira vermelha, companheira fiel das estradas vicinais de Biritiba Mirim, parecia ter se infiltrado em cada poro da terra, em cada folha seca, e agora, suspeitava eu, em cada…
A sala de estar de Dona Efigênia, com seu cheiro persistente de lavanda e naftalina, sempre foi um refúgio para mim, um lugar de silêncios confortáveis e histórias sussurradas. Naquele…
O cheiro de terra molhada e mato úmido pairava no ar, familiar como o abraço de uma velha amiga. Paranapiacaba, envolta em sua eterna névoa, me chamava. Eu, Isabela Fernandes…
O ar na casa dos Lemos sempre pairou, denso e melancólico, como o vapor que emanava das chaminés de cerâmica nos dias frios. Para Ana Lemos, a mais jovem da…
A garoa fina beijava o concreto cinza da Estação da Luz, cada gota um murmúrio na sinfonia melancólica de uma noite paulistana que se arrastava. O vapor fantasmagórico das locomotivas…
O ar na Floresta dos Ossos tinha um peso próprio, denso e impregnado de um aroma terroso que parecia dançar entre o doce e o pungente. Eu, Isabela Fernandes Couto,…
O sol baiano, implacável e dourado, beijava as paredes históricas de Salvador, mas no coração de Rafael, um jovem professor de história recém-chegado à cidade, o ar pairava pesado com…
O ar de São João del Rei, em pleno agosto, carregava o perfume inconfundível da canjica, do quentão e da lenha que queimava. Mas neste ano, como em tantos outros…
O ar pesado e úmido da biblioteca municipal de Ouro Preto, com seus corredores escuros e estantes repletas de volumes empoeirados, abraçava os cinco universitários como um manto de séculos.…
A oficina de Elias cheirava a pó de mármore e à suor frio. As paredes, outrora adornadas com esboços vibrantes e estudos de proporção clássica, agora penduravam panos sujos sobre…