O Edifício Celeste As cortinas de voil desbotado no quarto 302 do Edifício Celeste sempre chiavam num lamento familiar quando Ana as abria. A luz fraca da manhã de São…
O Edifício Celeste As cortinas de voil desbotado no quarto 302 do Edifício Celeste sempre chiavam num lamento familiar quando Ana as abria. A luz fraca da manhã de São…
Rafael sentiu o cheiro do café velho e o zumbido baixo do computador, uma sinfonia familiar de seus dias e noites em São Paulo. A pequena quitinete, com a janela…
O cheiro de maresia misturado ao jasmim, ainda fresco do fim de tarde, pairava no ar pesado e úmido da varanda. Liana, com seus cachos castanhos presos em um coque…
O Riff de Carmela O ventilador do Tupi girava, preguiçoso, jogando o mesmo ar abafado do fim de tarde para todos os cantos do quarto pequeno. O cheiro de mofo…
O cheiro de café requentado era o aroma oficial do finado turno da noite da Delegacia de Copacabana. Naquela manhã, o ar pesado com o odor de bebida amarga e…
A poeira pairava no ar como um véu translúcido, dançando nos feixes de sol que esgueiravam pelas janelas altas e sujas da biblioteca. O cheiro era uma mistura familiar e…
O cheiro de café coado, forte e um pouco queimado, pairava no ar rarefeito da Rua das Flores. Não era um aroma convidativo, mas sim o perfume amargo da resignação…
O mapa do tesouro da dor A mão de Seu Osvaldo, com a palma enrugada e as veias saltadas como raízes expostas, sempre foi um território familiar para eu, que…
A Vendedora de Sonhos A luz do sol de meados de novembro entrava torta pelas janelas empoeiradas da casa de Dona Elza, mas não era o calor que incomodava Laura…
João, com suas mãos grossas e calejadas, dedicava seus domingos àquele pedaço de chão. Um respiro em meio ao cinza da cidade, seu jardim era seu santuário. Rosas cor de…